Uma jovem mulher vivia amargurada por não conseguir ser feliz. Desejava tanto a felicidade e não a conseguia encontrar. Olhava para os outros e achava-os verdadeiramente felizes. Porque é que ela própria não o poderia ser?!
Um dia decidiu sair de casa à procura da felicidade. Percorreu muitas terras e prometeu não descansar enquanto não encontrasse a felicidade. Queria um lugar para, finalmente, ser feliz!
País, atrás de país… anos a fio, sem encontrar a felicidade!
Um dia, depois de tanto andar, passou por um lago e viu o seu reflexo na água…. Estava a ficar velha! Os seus cabelos estavam mais brancos, as rugas estavam mais vincadas… sentia-se cansada!
Parou em frente de uma casa antiga, com as janelas quebradas, vegetação a cobrir as suas paredes e invadida por ninhos de pardais.
Estava tão cansada, que decidiu que era ali que iria ser feliz… De repente, ficou imóvel! Aquela era a sua casa, a casa que tinha abandonado há tantos anos atrás quando começou a sua jornada para alcançar a felicidade!
A felicidade está na moda! Nunca se falou tanto de felicidade … nas neurociências, na filosofia, na sociologia, na psicologia… Abundam livros sobre esta temática e surgem as mais diversas teorias e correntes!
Toda a gente quer ser feliz, as Organizações querem ver os seus trabalhadores felizes e esmeram-se em práticas e actividades para as ver satisfeitas! Nas redes sociais toda gente tenta exibir a sua felicidade…. Afinal, a felicidade é para ser partilhada, até porque está na moda!
Andamos todos numa luta constante para encontrar, e manter, a felicidade… Mas talvez a felicidade não seja conquistar o que se deseja, talvez seja tão só desejar o que se conquistou.
Difícil, não é?
Porquê?!
“Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P’ra outro lugar
Vou continuar a procurar
O meu mundo
O meu lugar
Porque até aqui eu só:
Estou bem aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou…”
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é mesmo 🙂
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